CRIATIVIDADE X CRIAÇÃO
Mola mestra da inovação, a
criatividade vem sendo cada vez mais requerida pelas organizações como uma
competência profissional. Nesse sentido, o que é valorizado não é apenas a
"iluminação" obtida com uma nova ideia, mas também a capacidade de materializar
e implementar tal ideia.
Essa
ideia que nasce de dentro para fora como necessidade do sujeito consideremos criação, uma compreensão da criatividade não centrada no
valor do produto, mas no próprio processo de produção de novidade, processo que
caracteriza as formas mais complexas do funcionamento da subjetividade humana
(MARTINEZ, 2009, pág.11) já a necessidade do mercado chamaremos de criatividade.
Segundo
Lipovetsky estamos vivendo em um mundo onde a liberdade não é novidade e o
hiperindividualismo opera em toda parte. Cada vez mais o homem é senhor de sua
própria existência. Uma hipermodernidade
onde impera o efêmero, porém com uma preocupação relevante: subjetivação. Ele
coloca a preocupação do sujeito com a ‘personalização da vida’, em seus
exemplos na moda e no design de interiores ele ressalta a preocupação com
personalização, com a marca identitária. Deixar tanto a roupa, quanto um
apartamento com ‘a sua cara’, hoje isso é ‘estar na moda’.
"O design apresenta-se como um meio
de exercitar as conexões entre as capacidades do homem permitindo a ligação
entre a ideia imaginada (por vezes abstrata) em algo concreto, disponível a
todos." MEYER, G.C.(2002).
O designer sempre está atento ao meio
que está inserido. Ele busca entender as necessidades desse mundo para que
possa promover uma alteração no que já conhecemos em busca de algo novo que
sacie essas tais necessidades; especialmente nestes tempos pós-modernos ou
hipermodernos, como defende Lipovetsky. Como diz Paola
Antonelli, curadora de arquitetura e design do MOMA (Museu de Arte Moderna de
Nova York): “O design dá ao mundo algo que ele
não sabia que sentia falta”.
Exercitar a
criatividade é, na grande maioria das vezes, a busca por quebrar paradigmas. No
entanto, sempre que quebramos um paradigma temos que reformar parte de nossa
estrutura. A experiência pode ser
excitante, mas não é exatamente confortável, principalmente se a modificação
solicitada vier de uma parte que desconhecemos.
Já vimos na Aula
01 os bloqueios e os limites nos atrapalham na criação (geração de ideias pelo
desejo) e refletem na criatividade em relação ao processo criativo que
resultará em uma inovação (produto).
LIMITES À CRIAÇÃO
Os limites são impostos primeiramente pelos nossos pais, depois a escola ajuda muito nesse processo, veja o vídeo abaixo:
A sociedade continua a nos colocar na caixa.... mas podemos romper com os conceitos estabelecidos e refletir sobre novos conceitos e só então decidir o que fica e o que sai em nosso processo. O copo que já está cheio não cabe mais nada... precisamos esvaziar o copo para enchê-lo com o que desejamos...
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