sábado, 19 de maio de 2012

Como pesquisar e Escrever?

Para uma boa pesquisa precisamos de fontes confiáveis, então uma ótima opção é o Google Acadêmico, que além de livros, possui artigos e teses publicados.




para que serve uma referência bibliográfica?

Uma referência bibliográfica cumpre quatro funções essenciais:

a) Reconhece o mérito do autor do texto consultado. Trata-se, acima de tudo, de uma questão de honestidade intelectual e, frequentemente, de uma responsabilidade deontológica pautada pela não apropriação indevida do trabalho dos outros. A utilização de fontes bibliográficas é, supostamente, reveladora de uma atitude intelectual prudente de quem reconhece não estar a "descobrir a pólvora". Quando não se cita pode-se inadvertidamente estar a plagiar outros autores. A alínea a) do nº 76 do Código dos Direitos de Autor (Lei 45/85 de 17 de Setembro) diz explicitamente que a utilização livre de publicações deve ser acompanhada “Da indicação, sempre que possível, do nome do autor e do editor, do título da obra e demais circunstâncias que os identifiquem”. O ponto 2 do mesmo artigo refere que “As obras reproduzidas ou citadas não se devem confundir com a obra de quem as utilize, nem a reprodução ou citação podem ser tão extensas que prejudiquem o interesse por aquelas obras”.

b) Confere maior credibilidade àquilo que o autor escreve, pois denota a sua preocupação em consultar o trabalho daqueles que escreveram sobre o mesmo tema. Sempre que se trata da utilização de uma fonte reconhecida, vista como uma autoridade nesse campo, reforça essa mesma credibilidade. Para quem lê, a citação permite identificar as ideias e informações da autoria de quem escreve e aquelas que são retiradas ou inspiradas em outras fontes.

c) Permite a quem lê localizar, confirmar e explorar a fonte de onde foi extraída a informação.

d) Funciona como espécie de "memória auxiliar" para o autor, permitindo-lhe o seu uso posterior.
Citações no corpo do texto
O modelo base de citações no corpo do texto inclui o último nome do(s) autor(es) e o ano de publicação. Além disso, sempre que se faz uma citação directa do trabalho ou se faz referência a uma passagem específica desse trabalho deve acrescentar-se o número das páginas.
a) Se o nome do autor aparece no texto, deve ser seguido do ano de publicação entre parêntesis.
Exemplo: Como refere Boaventura de Sousa Santos (1995), o Estado português caracteriza-se...
b) Se o nome do autor não aparece no texto, deve ser referenciado a partir do seu último nome, seguido de vírgula, espaço e do ano de publicação entre parêntesis.
Exemplo: A experiência turística converteu-se num factor de transgressão das normas sociais (Fortuna, 1995).
c) Se a citação corresponde a uma transcrição ou a uma reprodução quase fiel do texto do autor citado, deve indicar-se o número da(s) página(s) citada(s) imediatamente a seguir ao ano de publicação, ao qual se seguem - antes da indicação da(s) página(s) - dois pontos e um espaço.
Exemplo 1: Hespanha (2002: 35)
Exemplo 2: Nunes (2001: 43-44)
d) Se o texto for uma co-autoria de vários autores deve citar-se da seguinte maneira:
Exemplo para dois autores: (Baganha e Góis, 2001)
Exemplo para três autores: (Estanque, Ferreira e Costa, 2002)
Exemplo para mais de três autores: (Mendes et al., 1998)
Nota: A expressão et al. tem de aparecer obrigatoriamente em itálico. Nas referências bibliográficas que encerram o trabalho a expressão et al. pode ser substituída pelos nomes dos autores a que se refere.
e) Transcrições ou reproduções fiéis incluídas no texto têm obrigatoriamente de ser colocadas entre aspas, com a referência à(s) página(s) donde foi (foram) retirada(s).
Exemplo 1: "O património histórico das nossas cidades converteu-se num recurso importante de promoção local." (Peixoto, 1997: 56)
Exemplo 2: Como salienta Costa, "o sindicalismo português internacionalizou-se sob o signo da desconfiança mútua entre as duas centrais sindicais." (1997: 132)
f) Quando se cita um autor a partir do texto de outro autor deve recorrer-se à expressão latina apud ou, em alternativa, à expressão in.
Exemplo: Os novos movimentos sociais no México dos anos 90 "converteram-se em mecanismos de legitimação de novas classes dirigentes." (Carrizo apud Massé, 1998: 46)

Citações curtas e longas

As citações curtas (até 3 linhas) devem ser colocadas no corpo do texto entre aspas.

As citações longas (mais de 3 linhas) devem constituir um parágrafo único, recuado 4 cm em relação às margens esquerda e direita do texto, devendo o espaçamento das linhas ser menor, ou colocado em itálico, podendo ou não estar colocadas entre aspas.

Exemplo:

Citação curta: Segundo Carlos Fortuna, “ainda que paulatinamente, os modos de organização política e social do trabalho foram responsáveis pelo crescimento e democratização do acesso ao turismo” (1995: 13).

Citação longa: Segundo Carlos Fortuna,

“Ainda que paulatinamente, os modos de organização política e social do trabalho foram responsáveis pelo crescimento e democratização do acesso ao turismo, à medida que permitiram o aumento dos tempos livres dos trabalhadores e fomentaram a ideologia das férias.” (1995: 13)

Citações com reticências
Sempre que se omite parte do texto transcrito devem ser usadas reticências.
Omissão no início da citação: Segundo Ruivo (1995: 128) o Estado português tem “... assumido formas reticulares quase imperscrutáveis."
Omissão no meio da citação: Podemos concluir, de acordo com Fortuna (1995: 23) que “O que está em causa (...) é forjar níveis de satisfação antecipada nos consumidores potenciais."
Omissão no fim da citação: “O estilo de vida depende da apropriação individual ...” (McCracken, 1990: 71 a 89).

Baseado no modelo mais atualizado do Sistema de Harvard.
Fonte: http://www4.fe.uc.pt/fontes/citar


Normas da ABNT
Citações e Referências Bibliográficas

                    CITAÇÕES


TIPOS DE CITAÇÕES

Citação Direta
Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. Indicar a data e a página.
Ex.:
"Deve-se indicar sempre, com método e precisão, toda documentação que serve de base para a pesquisa, assim como idéias e sugestões alheias inseridas no trabalho." (CERVO; BERVIAN, 1978, p. 97).
Citação Indireta
Texto baseado na obra do autor consultado, consistindo em transcrição não textual da(s) idéia(s) do autor consultado. Indicar apenas a data, não havendo necessidade de indicação da página.
Ex.:
Barras (1979) ressalta que, apesar da importância da arte de escrever para a ciência, inúmeros cientistas não têm recebido treinamento neste sentido.
Citação de Citação
Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original, ou seja, retirada de fonte citada pelo autor da obra consultada.
Indicar o autor da citação, seguido da data da obra original, a expressão latina "apud", o nome do autor consultado, a data da obra consultada e a página onde consta a citação.
Ex.:
"0 homem é precisamente o que ainda não é. O homem não se define pelo que é, mas pelo que deseja ser." (ORTEGA Y GASSET, 1963, apud SALVADOR, 1977, p. 160).
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [ . . . ]



ASPECTOS
EXEMPLOS

Um autor - citar o sobrenome e o ano. De acordo com Polke (1972), é função do pesquisador conhecer o que os outros realizaram anteriormente, a fim de evitar duplicações, redescobertas ou acusações de plágio.
Dois a três autores - citar os respectivos sobrenomes separados por ponto e vírgula ‘;’, data da obra e página da citação. "Documento é toda base de conhecimento fixado materialmente e suscetível de ser atualizado para consulta, estudo ou prova." (CERVO; BERVIAN, 1978, p. 52).
Mais de três autores - citar o sobrenome do primeiro autor seguido pela expressão ‘et al.’ Quanto ao uso de maiúsculas ao longo do texto, segundo Bastos et al. (1979) é recomendável a adoção das normas provenientes da Academia Brasileira de Letras.
Sem autoria conhecida - citar o título e o ano. Conforme análise feita em Conservacionistas ... (1980) os ecologistas nacionais estão empenhados no tombamento da referida montanha. No diagnóstico das neoplasias utilizou-se a classificação histológica internacional de tumores dos animais domésticos, segundo o Bulletin ... (1974).
Entidade coletiva - citar o nome da instituição e ano. Nas citações subseqüentes, usar apenas a sigla. "O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho." (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1978, p. 46).
Um autor e mais de uma obra - citar o sobrenome e os vários anos de publicação, em ordem cronológica. Quando o ano também for o mesmo, acrescentar letras minúsculas ao ano, tanto no texto, quanto nas referências. "A hierarquia de dominância e necessidade dos sexos alelos do loco p(pigmentação) é diferente nos dois sexos." (HALKKA et al., 1973, 1975a, 1975b).



SISTEMA DE CHAMADA

As citações devem ser indicadas no texto utilizando os sistemas de chamada Autor-data ou Numérico. Ao se optar por um sistema de chamada, deve-se adotá-lo até o final, para fins de uniformidade do texto e correlação com as referências em notas de rodapé ou no final do trabalho.
Ex. de Sistema Numérico:
Na citação por números, segundo Rey, "[ . . . ] facilita-se a leitura, faz-se economia de espaço e de trabalho tipográfico."11



CITAÇÕES ATÉ 3 LINHAS

Deve ser inserida no parágrafo entre aspas duplas. Caso existir citação no interior de uma citação entre aspas duplas no texto original, substituí-las por aspas simples. Quando iniciadas com letra maiúscula, as citações devem ser precedidas por dois pontos (:)



CITAÇÕES COM MAIS DE 3 LINHAS

Colocar em parágrafo distinto, a 4cm da margem esquerda, com letra menor que a utilizada no texto e sem aspas.
As citações longas devem ser digitadas em espaço simples, separadas dos parágrafos anterior e posterior por espaço duplo.



OMISSÃO EM CITAÇÃO

As omissões de palavras ou frases nas citações são indicadas pelo uso de elipses
[ . . . ] entre colchetes.



ACRÉSCIMO EM CITAÇÃO

Acréscimos e/ou comentários, quando necessários à compreensão de algo dentro da citação, aparecem entre colchetes [ ].



DESTAQUE EM CITAÇÃO

Para se destacar palavras ou frases em uma citação usa-se o grifo ou negrito ou itálico seguido da expressão grifo meu ou grifo do autor entre colchetes, após a chamada da citação.



TRADUÇÃO EM CITAÇÃO

Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor do texto, deve-se incluir a expressão ‘tradução nossa’ entre parênteses, logo após a chamada da citação.



INFORMAÇÃO VERBAL

Quando se tratar de dados obtidos através de informação verbal (palestras, debates, comunicações, etc.), indicar entre parênteses a expressão "informação verbal", mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé.



TRABALHO EM FASE DE ELABORAÇÃO

Quando se tratar de dados obtidos em trabalhos em fase de elaboração, indicar entre parênteses a expressão "em fase de elaboração", mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé.



ABREVIATURAS DE EXPRESSÕES LATINAS

Utiliza-se expressões latinas abreviadas ou não para as subseqüentes citações do mesmo autor e/ou da mesma obra. Devem ser usadas na mesma página ou folha onde aparece a citação a que se referem.
Ex.:
Únicas expressões latinas usadas no texto, no caso do Sistema Autor-Data:
Apud = citado por, conforme, segundo.
Et al. ou et alii = e outros
Algumas expressões latinas usadas somente em notas de rodapé, no caso do Sistema Numérico:
Cf. = confira, confronte.
Ex.: Cf. BERNARDES, 1998.Ibid. ou Ibidem = mesma obra.
Ex.: GADOTTI, 1992, p. 210.
Ibid., 1995, p. 190.Id. ou Idem = mesmo autor; igual a anterior.
Ex.: FREIRE, 1990, p. 7.
Id., 1995, p. 20.Loc. cit. ou loco citato = no lugar citado.
Ex.: CASTRO; GOMES, 1997,
p. 52-57.
CASTRO; GOMES, 1997,
loc. cit.Op. cit ou opus citatum ou opere citato = na obra citada.
Ex.: SANTOS, 1996, p. 42.
SILVA, 1990, p. 20-24.
SANTOS, op. cit., p. 19.
Passim = aqui e ali; em vários trechos ou passagens. Ex.: MORAES, 1991, passim
Et seq. ou sequentia =seguinte ou que se segue.
Ex.: LOCK, 2000, p. 30 et seq.

E.g. ou exempli gratia = por exemplo
Sic = assim.

Outras expressões usadas:
Apud = citado por, conforme, segundo. Pode ser usada no texto e em nota de rodapé.
Et al. ou et alii = e outros



INFORMAÇÕES ADICIONAIS

  • As citações textuais devem ser destacadas com aspas (até 3 linhas) ou graficamente (mais de 3 linhas).
  • Entradas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável e pelo título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas.
  • Entradas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável e pelo título, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.




OBJETO X ARTE

ROTEIRO:

Cabeçalho

1. Pesquisa sobre seu objeto
A Pesquisa sempre deve ser feita em fontes confiáveis, utilize para isso o Google acadêmico.



2. Mapa Mental baseado na sua pesquisa
Utilize sua pesquisa para dar o máximo de possibilidades ao seu mapa.

3. Braço do Mapa Mental
Recorte o caminho pelo qual desenvolverá seu trabalho.

4. Ideia
Gere sua ideia principal baseada nas três palavras chaves retiradas do mapa.

5. Objetivo
Tem que ser alcançável,
Estar na esfera das ideias, (NÃO PODE SER PRODUTO)
Começar com verbos no infinitivo.

6. Justificativa
Explique a escolha do seu objetivo, dentre tantos caminhos que você poderia trilhar, porque escolheu este?

7. Fotos originais do objeto
Abuse dos olhares, tire fotos incomuns e as comuns também.

8. Defesa do produto
Diga como chegou ao seu produto e porquê. Utilize sempre seu objetivo.


9. Fotos do Processo de construção do produto
Registro de tudo que aconteceu durante a transformação do seu objeto em produto de design.

10. Conclusão
Diga os pontos positivos e negativos de se fazer este trabalho.


Apresentação do roteiro em PPT ou Vídeo.

domingo, 29 de abril de 2012

DO PROBLEMA À SOLUÇÃO - BRUNO MUNARI

AS QUATRO REGRAS DO MÉTODO CARTESIANO

A primeira consistia em nunca aceitar
algo como verdadeiro
sem conhecê-lo evidentemente como tal:
isto é, evitar cuidadosamente a precipitação
e a prevenção; não incluir nos meus juízos
nada que não se apresentasse tão clara
e distintamente à minha inteligência
a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida.

A segunda era dividir o problema
em tantas partes
quantas fossem necessárias
para melhor poder resolvê-lo.

A terceira, conduzir por ordem os meus pensamentos,
começando pelos objetos mais simples
e mais fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco,
gradualmente, até o conhecimento dos mais compostos;
e admitindo uma ordem mesmo entre aqueles
que não apresentam nenhuma ligação natural entre si.

Por último, sempre fazer enumerações tão completas,
e revisões tão gerais,
que tivesse certeza de nada ter omitido.

René Descartes, 1637
 
 

SEGUE O PROCESSO CONTIDO NO LIVRO: DAS COISAS NASCEM AS COISAS DE BRUNO MUNARI


















segunda-feira, 23 de abril de 2012

COZINHA CRIATIVA - Aplicação da metodologia projetual proposta por Bruno Munari

Em seu livro DAS COISAS NASCEM AS COISAS Bruno Munari dedica um capítulo a descrever como a metodologia de projeto não inibe a criatividade, muito pelo contrário.
Jovens designers pensam que a criatividade é a liberdade para criar sem ter objetivos definidos. Um engano segundo Munari.

Munari nos traz um exemplo comparando uma receita para o preparo de uma comida com o processo criativo de projetos. É neste espírito de propôr experiências e pensar sobre elas  e ainda a necessidade de uma verificação do método empregado através dos resultados obtidos é que proponho o trabalho da cozinha criativa.
Ele nos traz o exemplo do preparo do arroz verde onde elabora graficamente desde o problema em design até a solução. ( Vale a pena conferir o livro)


"Em qualquer livro de cozinha, diz Munari, se encontram todas as indicações necessárias para preparar um determinado prato.... O método projetual não é mais do que uma série de operações necessárias dispostas por ordem lógica ditada pela experiência."
Difícil é quando não temos experiência, como no caso da preparação de um prato.
Mais difícil ainda é entender o porquê de se estar trabalhando a criatividade com a proposta de fazer uma comida numa universidade de  design (interiores, gráfico, moda).
Me coloco sempre com os pensadores que trouxeram algo de relevante para nossa construção humana, neste caso fico com  Vigotsky:

" Chamamos de atividade criadora a qualquer tipo de atividade do homem que crie algo novo, seja qualquer coisa do mundo exterior, produto da atividade criadora, ou uma determinada organização do pensamento ou dos sentimentos que atue e esteja presente no próprio homem." (vigotsky 1930/1987, pág 5)

O que Vigotsky quer dizer é que a criatividade é um processo comum, de todo homem, o que a torna diferente é a maneira pela qual o homem a reconhece e a valoriza de acordo com suas vivências. Como este designer lida com sua criatividade? Ela é estática?  Vigotsky responde que não. " A criação é a condição indispensável  para a existência e tudo que exceda o marco da rotina e implique em um pingo de novidade. Ou seja se foge da rotina está em movimento. Munari vai dizer que o método projetual para o designer não é nada absoluto nem definitivo, é algo que pode se modificar ao encontrarem outros valores objetivos que melhorem o processo.

Portanto as metodologias projetuais ajudam a entender o processo criativo desde a geração da ideia até o produto final.
 O que muitos designers ainda 'filhotes' tentam é na verdade inventar a roda. Partem do 'nada'(como se isso fosse possível) já que o princípio da criatividade é remontar partes antes separadas em novos todos organizados.



Indicação de leitura complementar:

MUNARI, Bruno. Das coisas nascem as coisas. Ed. Martins Fontes.

ZULA, Giglio, SOLANGE, Wechsler, DENISE Bragotto. Da criatividade à inovação. Ed. Papirus



AULA 04 - NOVO OLHAR PARA O PROCESSO CRIATIVO